quinta-feira, 17 de agosto de 2017

PISA - Brasil Continua Caindo

Em reportagem no G1, a educação brasileira vem declinando mais e mais a cada ano.
Confira no link abaixo:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-ciencias-leitura-e-matematica.ghtml

terça-feira, 1 de abril de 2014

PISA - Brasil Atrás de Novo

Brasil Ocupa 38ª Colocação


1º) Cingapura - 562 pontos
2º) Coreia do Sul - 561
3º) Japão - 552
4º) China/Macau - 540
5º) China/Hong Kong - 540
6º) China/Xangai - 536
7º) China/Taipé - 534
8º) Canadá - 526
9º) Austrália - 523
10º) Finlândia - 523
11º) Reino Unido - 517
12º) Estônia - 515
13º) França - 511
14º) Holanda - 511
15º) Itália - 510
16º) República Tcheca - 509
17º) Alemanha - 509
18º) Estados Unidos - 508
19º) Bélgica - 508
20º) Áustria - 506
21º) Noruega - 503
22º) Irlanda - 498
23º) Dinamarca - 497
24º) Portugal - 494
25º) Suécia - 491
26º) Rússia - 489
27º) Eslováquia - 483
28º) Polônia - 481
29º) Espanha - 477
30º) Eslovênia - 476
31º) Sérvia - 473
32º) Croácia - 466
33º) Hungria - 459
34º) Turquia - 454
35º) Israel - 454
36º) Chile - 448
37º) Chipre - 445
38º) Brasil - 428
39º) Malásia - 422
40º) Emirados Árabes - 411
41º) Montenegro - 407
42º) Uruguai - 403
43º) Bulgária - 402
44º) Colômbia - 399

Fontes: G1, JbOnline, Exame, Globo.com

Faça mais!!! Responda as questões em Inglês e verifique se a colocação é merecida ou não.


http://www.oecd.org/pisa/test/




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Antes de destinar 100% dos royalties e 10% do PIB para educação ...

   Após a notícia de que 100% dos royalties do petróleo poderiam ser destinados à educação confesso que num primeiro momento fiquei orgulhoso de meu país reconhecer e honrar definitivamente a educação, priorizando-a e colocando no patamar que sempre mereceu. Mas como "alegria da educador dura pouco", a Câmara dos Deputados em Brasília não aprovou o texto que destinava os 100% dos royalties para educação. Diante disto, como um bom carioca-mineiro, desconfiado e atento, resolvi pesquisar e verificar se os investimentos em educação no Brasil são satisfatórios ou não comparados com os de outros países.
  A seguir apresento uma interessante matéria acerca do assunto em pauta. Ao final desta, volto com alguns dados.

Não falta dinheiro, falta compromisso
Revista Época - 04/06/2012
Jair Ribeiro e Ana Maria Diniz
"A qualidade da educação pública no ensino fundamental e médio é de longe o maior desafio que o Brasil enfrenta. Somos um país em que cerca de 50% das crianças da 5ª série em todos os Estados são semianalfabetas. Dos 3,5 milhões de alunos que ingressam no ensino médio, apenas 1,8 milhão se formam. Desses, só 10% atingem o nível esperado de aprendizado. O Brasil apresenta um dos cinco piores resultados entre os 56 países avaliados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Isso significa que, todo ano, jogamos milhões e milhões de adolescentes despreparados no mercado de trabalho, sem nenhuma perspectiva de ascensão social e econômica. O apagão de mão de obra já é uma realidade hoje. Será muito pior no futuro.

Há mais de oito anos coordenamos uma ONG que promove a parceria entre escolas públicas e empresários a Parceiros da Educação. Já desenvolvemos, ao longo desse período, mais de 100 parcerias com escolas, procurando sempre melhorar a qualidade de ensino delas. Além do impacto nas escolas parceiras, o contato direto com a realidade do ensino público nos trouxe uma visão bastante clara dos enormes desafios do sistema e, com isso, a oportunidade de entender e influenciar políticas públicas que poderão, aí sim, ter impacto na vida de milhares de escolas e milhões de crianças.

Não é difícil concluir que o modelo de ensino brasileiro tem falhas. As estatísticas mostram isso. Precisamos de uma verdadeira revolução na educação pública. Os Estados Unidos a fizeram em 1870, há 140 anos. Em uma década, eles dobraram o investimento na educação pública e universalizaram o ensino. Em 1900, eliminaram o analfabetismo. Em 1910, todas as crianças tinham acesso à escola de período semi-integral. Outro exemplo é a Coreia. Na década de 1970, a Coreia iniciou uma verdadeira transformação na qualidade da educação pública e fez dela prioridade. O resultado se mostrou pelo salto do Produto Interno Bruto (PIB), indicador da geração de riquezas. O PIB, antes inferior ao do Brasil, passou para patamar semelhante ao de países de Primeiro Mundo em menos de duas gerações. O exemplo mais recente é a China. Muito se propagandeia sobre os investimentos em infraestrutura, mas pouco se divulga sobre o enorme esforço educacional chinês, do primário ao curso de doutorado. É fantástico o que estão fazendo na China em termos de educação.

A fórmula para melhorar a educação não tem mistério. Em educação, há muita pesquisa sobre o que funciona e o que não funciona. Primeiro, é preciso que a sociedade entenda que há deficiências e cobre do poder público. Uma das razões pelas quais o país apresenta um dos piores índices do mundo na qualidade do ensino público é que há certa satisfação da população com a educação pública em geral, na medida em que existem escolas disponíveis para todas as crianças. A população, em sua maioria (notadamente a menos favorecida e titular do maior número de votos), não reconhece a péssima qualidade de nossa educação.

O primeiro passo, portanto, consiste em dar ampla divulgação à real situação da qualidade da educação básica no país, alertando a população para as mudanças de base necessárias à correção do problema.

O segundo passo é que cada Estado e prefeitura definam uma nova visão para sua Secretaria da Educação. Mas que seja uma visão arrojada, ambiciosa, que inspire seus stakeholders a sair do gerúndio e a efetivamente buscar um salto qualitativo na realidade de nossas escolas.

Firmada a visão, há que desenvolver e detalhar um plano de curto, médio e longo prazos para atingir a meta. Esse plano, para dar certo, precisa contar com o envolvimento e paternidade de seus futuros executores. Um plano que não se prenda à estrutura atual; que seja transformacional, porém embasado em pesquisas e experiências já testadas, no Brasil e no exterior. E que seja um plano de Estado, e não de um governo. Educação não se resolve em poucos anos requer continuidade.

A dificuldade de enfrentar as resistências naturais e institucionais à mudança e a incapacidade de execução são, sem dúvida, os maiores obstáculos ao sucesso de um plano que transforme a educação.

Em 2010, na esteira das eleições para governador e presidente, várias entidades ligadas à educação convidaram, na Casa do Saber, 12 especialistas em educação pública para responder à seguinte questão: caso fosse eleito presidente da República ou governador do Estado, quais as cinco grandes iniciativas o senhor tomaria para efetivamente resolver o problema da qualidade do ensino público básico?

O objetivo do encontro não era buscar meras sugestões para integrar um programa de governo para o próximo mandato, mas propostas ambiciosas e transformadoras, sem as ditas "restrições político-partidárias, orçamentárias ou corporativistas", para que a nação, em dez anos, eliminasse o enorme fosso existente entre a qualidade da educação básica no Brasil e aquela dos países mais desenvolvidos. As conclusões desse trabalho podem se resumidas em três grandes temas:

1) Desenvolver um novo modelo de escola precisamos revisar a abordagem pedagógica, o conteúdo do currículo
e a carga horária.Pesquisas recentes sugerem que a ampliação do número de horas dos alunos em sala de aula proporciona enorme impacto no aproveitamento escolar.Esse novo aproveitamento escolar.Esse novo formato ,de regime integral ,deveria incluir carga horária de aproximadamente oito horas ,infraestrutura como laboratório de informática ,ciências,sala de leitura e currículo com maior foco em português e matemática ,além da inclusão de matérias optativas no ensino médio.

2) Melhorar as ações pedagógicas podemos gastar fortunas em infraestrutura sem obter qualquer mudança no aproveitamento dos alunos. O maior impacto vem do aperfeiçoamento da maneira de ensinar. São exemplos de ações a perseguir nessa frente:criação e unificação do currículo base nacional partindo do que já existe, coordenar a elaboração de padrões curriculares básicos, explicitando com clareza as habilidades e competências esperadas por cada série/ano, que possam servir de referência obrigatória tanto para os currículos a ser construídos pelos Estados e municípios como para as avaliações nacionais; elaboração de material pedagógico produzido com as novas tecnologias educacionais usadas no ensino à distância e estruturado de acordo com as diretrizes curriculares dos diferentes anos/séries. Esses materiais podem ser usados presencialmente nas salas de aula, como é feito na Coreia; fortalecimento da cultura de avaliação e acompanhamento do desempenho dos alunos; campanha de alfabetização por meio de programas bem estruturados; instituir avaliações diagnósticas para todos os alunos em todas as séries, quatro vezes por ano, com o objetivo de personalizar as intervenções pedagógicas de cada sala de aula; criação de equipes de acompanhamento da gestão pedagógica.

3) lnvestir nos professores a qualificação desses profissionais é o fator que mais influencia no aprendizado dos alunos. Por isso, é preciso atualizar os cursos de pedagogia para que os professores, mais que dominar o conteúdo, estejam habilitados a conduzir atividades em sala de aula. Em paralelo, há que promover a contínua capacitação dos atuais professores, gestores e pessoal de apoio em geral,voltada para realidade da sala de aula, do laboratório ,da gestão da escola,da biblioteca , do ambiente escolar.Devem ser oferecidos aos professores matérias estruturados ,com prática de gestão em sala de aula e conteúdo nos moldes dos bons sistemas de ensino.A carreira precisa ser meritocrática.Mas o magistério público atualmente é uma das carreiras menos atraentes: o salário inicial é baixo, faltam perspectivas, há problemas de infraestrutura nas escolas e a profissão está desvalorizada socialmente. Pesquisas sugerem que os melhores professores abandonam a carreira nos primeiros cinco anos de trabalho. Para mudar esse quadro, a seleção deveria ser mais rígida e as contratações feitas pela Consolidação das Leis Trabalhistas, não por concursos públicos, que garantem estabilidade. O salário inicial tem de ser mais atraente. Parte dele poderia ser baseada em avaliações do desempenho, medidas pelo aproveitamento dos alunos. As promoções seriam igualmente respaldadas por essas avaliações. Além disso, o professor se dedicaria em período integral a uma única escola. Com isso, ele teria mais tempo para preparar as aulas e dar apoio aos estudantes no contraturno.

Há também um impacto enorme da competência e comprometimento do diretor com o resultado da escola. Vemos isso todos os dias nas escolas da Parceiros da Educação (o fator determinante para a escolha de uma instituição parceira é o comprometimento do diretor). Logo, uma sociedade que efetivamente priorize a educação tem de desenvolver uma carreira para esses cargos que atraia e retenha os melhores talentos. Foi o caso de Coreia e Finlândia.

Por fim, é fundamental recuperar a imagem da profissão. Países como Cingapura e Inglaterra fizeram (e fazem continuamente) grandes esforços de marketing e relações públicas para projetar a profissão na sociedade. A Inglaterra conseguiu, em cinco anos, a partir de reformas estruturais e divulgação maciça, levar a profissão de professor da 90ª posição entre as mais desejadas pelos estudantes para o quinto lugar.

Podemos e temos de sonhar em transformar nosso sistema de ensino num dos melhores do mundo. Dinheiro não falta. Faltam sim vontade política e competência. Precisamos colocar a educação como prioridade absoluta de Estado."



Atualmente o Brasil, sétima economia mundial, investe 5,7% do PIB em educação. O país deixa para trás Reino Unido, Canadá e Alemanha no quesito financeiro, comprovando assim que, maiores investimentos não significam melhora no desempenho dos alunos. Podemos dizer então que o Brasil investe em educação um percentual de PIB de primeiro mundo mas, o resultado deste investimento é praticamente nulo, pois, uma grande maioria de alunos não finaliza seus estudos e, o pior, não aprende um ofício, como diziam os mais antigos.
Mas ainda há esperança para aqueles que acreditam que o problema é a falta de dinheiro. Tramita no Congresso Nacional uma proposta que pretende elevar os 5,7% de investimento para 10%. Assim, dessa maneira, caso aprovado, estaremos no topo do ranking mundial ultrapassando a Islândia que investe estratosféricos 7,8% de seu PIB hoje.


Na tabela abaixo podemos constatar que o investimento do Brasil em educação está próximo a média dos países listados na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nesta organização ele é o 15º país que mais investe o PIB em educação. Por outro lado, o país está bem longe na 53ª colocação de um total de 65 posições no Pisa, programa de avaliação da qualidade da educação da mesma organização

Portanto senhoras e senhores, deparamo-nos com uma questão de qualidade e não de quantidade!

Os investimentos em educação de 20 países




Transferências Constitucionais para Brazópolis


Fonte: Tesouro Nacional

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dica de Filme

CLOUD ATLAS





O livro é composto por seis histórias interligadas que levam o leitor desde o remoto Pacífico Sul no século XIX, a um futuro distante pós apocalípticoCada conto é revelado para ser uma história que é lida (ou observada) pela personagem principal na próxima.Todas as histórias são interrompidas em algum momento, exceto a última, e depois que a sexta história termina no meio do livro, o romance "volta" no tempo, "fechando" cada história enquanto o livro avança em termos de páginas, mas regride em termos do período histórico em que a ação acontece. Finalmente, os leitores vão parar onde começaram, com Adam Ewing, no Oceano Pacífico, por volta de 1850.

As Histórias

O Jornal do Pacífico de Adam Ewing
Cartas de Zedelghem
As meias-vidas: O Primeiro Mistério de Luisa Rey
O Tenebroso Calvário de Timothy Cavendish
O Holograma de Sonmi-451
Sloosha’s Crossin’ an’ Ev’rythin’ After